segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Rubicon - 1x10 - In Whom We Trust



Por Adecio Moreira Jr,


Semana passada eu previ que a intersecção entre as descobertas de Will Trevers e Katherine Rhumor estavam próximas. Realmente eu estava certo. Katherine pode ser uma fonte de informações importante para Will, afinal só com ela ele descobriria o que mais pode significar o trevo de quatro folhas, qual a relação entre o marido dela, Atlas McDowell,a API e Truxton Spangler. Mas como sempre, eles são observados de longe. “Forças exteriores” estão sempre no encalço dos que buscam a verdade.


Uma coisa curiosa me veio à mente enquanto eu estava assistindo o episódio da semana passada, e tive a confirmação durante este episódio. A trama entre as buscas de Katherine Rhumor e Will podem até ter sua importância na generalização da série. Mas ela não é efetivamente a melhor coisa de Rubicon. Sempre reservei meus maiores elogios ao ambiente da API e em como a série foca em seus personagens, os tornando cada vez mais interessantes.

Podemos pegar como exemplo o sério Kale Ingram. Ele que começou na série como um personagem de índole duvidosa, metódico e que parecia esconder muitas coisas apareceu em “In Whom We Trust” bem mais humanizado. Agora que ele está também sendo submetido a escutas em seu apartamento e sendo seguido a mando de seu chefe, sabemos que ele também pode ser confiável. Sua relação com o seu namorado e a forma como ele lida com o ex-marido de Maggie denotam o heroísmo de sua pessoa.

E Tanya, como já dito, minha personagem favorita, volta a trabalhar na API, porém relegada. Ela perde sua participação na equipe de Will e é mandada a trabalhar catalogando relatórios. Durante várias sessões, ela reconhece seus problemas com drogas. E assim como Gran, que evita voltar pra casa e encarar sua esposa, e Will, que desconfia da mulher com que ele está dormindo (podemos mesmo confiar nela?), evidencia o fato de que o trabalho na API influencia negativamente no bem estar psicológico dos que lá trabalham.

“In Whom We Trust” serviu para provar que quando tudo ainda se encontra indefinido – “Quem é Andy? O que é a “operação em andamento” que Miles cita? O que David Hadas consultava na biblioteca? Onde está Kateb e por que as pessoas que o ligam estão sendo assassinadas?” – Tudo isso dá a Rubicon motivos para torná-la uma série cada vez mais intrigante.

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