quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Rubicon – 1x09 – No Honesty in Man



Por Adecio Moreira Jr.

Para ser bem sincero, já me vejo cansado de dizer que as respostas sempre são dadas lentamente em Rubicon. Toda semana me vejo escrevendo isso ou algo parecido. Com esse episódio, a certeza que tive é que Rubicon está além dos mistérios que ela propôs tratar. O drama dos seus personagens centrais e secundários, e suas inter-relações são contingentes que estão acima das ditas pistas que os fãs tantos anseiam.

O foco do episódio foram as mulheres e em como elas são capazes de desnortear a vida dos homens. A começar por Will, que se sentindo inseguro em ficar em sua casa, vai pedir refúgio no apartamento da vizinha, a quem ele sempre olhava admirado da janela a frente de seu próprio apartamento. 

Com uma vaga na equipe a disposição enquanto Tanya se encontra em reabilitação, Julia, a moça que fala urdu e flertou com Miles alguns episódios atrás entra interinamente no trabalho sobre a possibilidade de Kateb estar vivo e qual organização foi responsável pela morte de Tanaz (é revelado que era agente dupla): a inteligência iraniana ou a CIA. A presença de Julia perturba Miles. Já Gran, se vê pressionado pela esposa, que demitida, não se sente confiável por não saber em que o próprio marido trabalha. Como diz Spangler em dado momento, trabalhar nesse ramo e ter uma família é algo complicado.

Mesmo com essa pausa não declarada na investigação central para focar nessas presenças femininas, Rubicon se mostra muito acima da média. Seria impensável uma série que só se fundamentasse na sua premissa (se bem que isso acontece bastante), sem levar em consideração que seus personagens necessitem de seus momentos de aparição. E a forma como isso foi revelado foi bem satisfatória. 

Tivemos a oportunidade de ver, por exemplo, Will se envolvendo com uma mulher desde a morte de sua esposa. E a introdução de Andy se mostra de uma forma bem interessante, sem parecer que ela seria um problema maior (pelo menos por enquanto).

Enquanto isso, Katherine Rhumor se vê com a fotografia que lhe foi enviada, onde ilustra a imagem de crianças, entre elas seu marido em meio a outras que ela acredita que hoje são homens que de alguma forma possuem ligação com o “trevo”. Ao que ela chega ao nome de Spangler. Ao mesmo tempo em que Will consegue através de Kale o obituário de jornal do marido de Katherine, apresentando a coincidência entre a morte dele e a publicação da fatídica cruzada. A intersecção está próxima!

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