terça-feira, 21 de setembro de 2010

Rubicon - 1x08 - Caught in The Suck


Por Adecio Moreira Jr.
Rubicon continua se mantendo como uma grata surpresa da summer season. Sem se utilizar de uma publicidade com um enredo que promete ser uma coisa que irá abalar as estruturas televisivas a fim de conquistar a audiência ávida por grandes resoluções. Não. Rubicon investe em uma trama lenta e respostas que não soam tão surpreendentes, pois tudo é dado de maneira gradual, embora escasso ainda. Afinal, estamos para ver os quatro últimos capítulos de uma série que já adianto: fará falta.


Will Trevers aparenta estar cada vez mais nervoso. Sua desconfiança com Kale Ingram, sua subestimação com Ed Bancroff e sua decepção com Maggie vistos nesse episódio mostra que ele pode não estar com o controle sobre tudo. Sabendo que Ed mantém contato com Will (através das buscas de Maggie no escritório do próprio), Kale tenta ajudar, mesmo que discretamente, Will a encontrar um rumo mais certeiro em sua investigação. Então o recomenda a usar Ed a seu favor, ao que Will desacredita. Mas Ed, ao portar quatro nomes dados por Kale – Atlas McDowell, Edward Roy, Donald Bloom e API – cede uma série de papéis a Will que chega à informação de que Citizens Institute e Atlas McDowell fazem parte de um mesmo polvo, que Spangler trabalha para esta última, juntamente com Edward. Ao ir à busca de mais informações, ele porta uma lista de ramais telefônicos e a desconfiança de que a organização esta por trás da morte de David Hadas.

Enquanto isso, Miles e Tanya (a melhor personagem da equipe) são enviados juntamente pela CIA, para um local inlocalizável para acompanhar o interrogatório de Achmed Ahmed Nazri, um terrorista egípcio que está nas mãos de jordanianos e que poderia saber o paradeiro de Kateb, que por sua vez teria sobrevivido ao atentado planejado pela API. Os dois agentes funcionam como um polígrafo às informações dadas pelo torturado e descobrem que a CIA reparte das mesmas informações sobre Tanaz. Katherine, em única aparição no episódio (ainda desperdiçada) recebe do amigo James Wheeler – que é ligado à Spangler – um envelope com a foto de um grupo de crianças e o desenho do trevo no verso.


Aos poucos, Rubicon se detém a mostrar que as pistas, apesar da demora em serem dadas, são de utilidades importantes  e possibilitadas a serem bem amarradas no contexto. E isso já é um bom encaminhamento quando se trata de uma história sobre conspiração, é claro. Em oito episódios, todas as informações poderiam ter sido condensadas em um único episódio, mas a graduação das descobertas de Will segue um ritmo mais moderado. O que não é ruim. Paralelo a isso, os personagens que trabalham na equipe são muito bem retratados pelo roteiro. Nesse episódio, podemos ver a distinção de Tanya, que é de longe a pessoa mais casual da API, por trás de uma mulher incrivelmente bonita e inteligente, há uma garota insegura e viciada. E ainda insisto que Katherine Rhumor anda muito mal aproveitada. Mas agora com novos instrumentos, quem sabe será o novo ponto de partida dela. Cotação: ****

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