sábado, 18 de setembro de 2010

Rizzoli & Isles - 1ª Temporada

Por Giovanna Garcez

Quando li as primeiras informações sobre a série, logo fiquei animada, e sabia que este seria o meu procedural drama da temporada. Angie Harmon (Law & Order e Women's Murder Club) e Sasha Alexander (NCIS) conseguiram em 10 episódios formar uma das duplas mais simpáticas da TV americana, conquistando o público e a emissora TNT, com sua precoce renovação. E mais do que isso, deram aula de como fazer uma season premiere e finale de tirar o fôlego.


Antes de qualquer coisa, um breve resumo aos desavisados leitores, no caso de se interessarem pelo show. Rizzoli & Isles estreou em 12 de julho no canal americano TNT, e teve seu último episódio exibido na última segunda, dia 13 de setembro. A série é baseada nas crime novels da escritora Tess Gerritsen, que lançou praticamente junto com a série o oitavo livro com histórias centradas nas personagens Jane Rizzoli (Angie Harmon), única detetive na divisão de Homicídios na Polícia de Boston, e Maura Isles (Sasha Alexander), médica legista, que trabalha também na Polícia de Boston. Dentre outros personagens importantes nesta temporada, temos o ex-parceiro de Jane, Detetive Vince Korsak (Bruce McGill), o atual, Detetive Barry Frost (Lee Thompson Young), e os membros da família de Jane, sua mãe Angela (Lorraine Bracco), seu pai Frank e seu irmão, o também policial Frank Jr. (Jordan Bridges).

Sobre os episódios, tivemos primeiro a interessante escolha dos produtores: começar por uma das histórias mais impactantes da dupla, o massivo trauma de Jane, o serial killer Hoyt, o Cirurgião, arco que poderia ser perfeitamente desenvolvido ao longo da temporada, se tivéssemos partido do primeiro encontro dos dois. Mas não. Já pegamos a “barca andando”, uma Jane cansada de viver atormentada pelas lembranças do seqüestro, uma relação turbulenta com o ex-parceiro que não entende o comportamento dela após o ocorrido, sua família super protetora, e como única confidente, Maura, a companheira de trabalho. A relação das duas é extremamente genuína, mesmo com as diferenças tão contrastantes de suas personalidades, mérito de uma química quase que instantânea adquirida e explorada pelas duas atrizes. Angie Harmon faz a policial durona, mas sem parecer caricata, apesar do estereótipo tomboy e Sasha Alexander conquista o público com suas estranhas manias, e explicações para tudo.

Mas nem só das duas vive a série, e talvez o outro grande trunfo seja justamente o elenco de apoio. Tirando Lee Thompson Young que as vezes deixa a desejar, temos personagens secundários que dão muita dinâmica a série, com conflitos paralelos aos casos, e também outros personagens como o Agente do FBI Gabriel Dean e o Tenente Joe Grant (este último seria uma adição incrível para o elenco regular da série por sinal) que volta e meia aparecem na trama. Inegavelmente o destaque fica para a personagem de Loraine Bracco (The Sopranos), Angela Rizzoli. Ela é absurdamente perfeita como a mãe italiana maluca de Jane, desde a primeira cena na série, e um dos motivos por eu ter assistido o episódio 3 umas 5 vezes. Absolutamente sensacional.

Para fechar, não vou contar como foi o episódio final, só vou dizer que foi incrível. Eles conduziram de uma forma a La Shonda Rhimes o que parecia ser só mais uma investigação, e que em pouco mais de 40 minutos te deixa com a sensação de ter assistindo a um episódio fantástico. Teve seus erros. Sim teve. Mas não há uma só pessoa nesse mundo que não queira assistir o desfecho da história no verão (americano) ano que vem. Ah tempo ingrato!

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