Por Kleyton Braguim.
Acho que posso resumir com uma simples expressão – Um novo ciclo começa. Já que TVD sabe como introduzir assuntos um tanto complicados de uma maneira bem sutil, fizeram aqui um episódio pra nos preparar para algo que eu imagino ser medonho e imenso.
Com o seqüestro de Helena, Stefan e Damon partem em uma missão de resgate e o que todos chamamos de “O elefante no meio da sala” aparece pra marcar presença. Em Mystic Falls, Bonnie e Jeremy fazem o que podem para ajudar no resgate e na escola (que não era mostrada fazia tempo) Tyler gruda no pé de Caroline para tirar dela tudo que ela sabe dessa história.
Começando o episódio nos já descobrimos que o homem com cara de boneco era de fato, um boneco e estava a serviço de outro alguém, a partir daí as descobertas foram todas nesse estilo, em uma hora você achava que sabia quem era o mandante e em outra já descobria que ninguém ali mandava nada, cansados de nos levar por esse caminho, a descoberta final chaga com um nome – Os originais.
Acho que todo mundo que acompanha séries (ou minisséries, ou novelas e até malhação) já se acostumou com o fato de que sempre temos uma companhia, empresa... Etc. No caso de TVD não foi diferente, tínhamos sim o Conselho dos Fundadores, mas parece que a idéia nem emplacou e pouca gente ali treme de medo ou sai correndo quando eles chegam (na minha conta também já mataram metade do bagaço) então acho que Os originais já me cativaram mais, se Elijah for um bom exemplo do que vem por ai acho que estamos bem servidos.
Enquanto Stefan e Damon cortavam o longo caminho para salvar sua amada, eis que um assunto (aparentemente enterrado) aparece e já que nos foi permitido falar sobre ele, aqui vamos nós, Helena hoje em dia ocupa o lugar que um dia foi de Katherine (no meio dos irmãos Salvatore) e esse triangulo amoroso que já existe há séculos veio se repetir exatamente onde tudo começou, em Mystic Falls e acho que mesmo que entre os dois irmãos aja agora um diálogo aberto pra falar sobre esse clichê que se tornaram suas vidas, nada vai adiantar e aposto que a rivalidade vai nascer novamente. Mesmo que romance não seja o que me atrai em TVD aqui eu preciso dizer que a cena de Damon e Helena no fim foi bem tocante, talvez, com muito esforço, a história mude o destino dele que é sofrer mais uma vez,e terminar sozinho.
Rose e Trevor foram bem químicos e a história deles também, só achei que poderiam ter durado mais, muito do passado vai ser trazido à tona e mesmo que ela me lembre muito a Alice de Crepúsculo quero que Rose fique por mais tempo, gostei dela.
Vamos para as duplas que enfeitaram o fundo do episódio: de Bonnie e Jeremy para Caroline e Tyler. No capítulo passado vimos que o irmão e a melhor amiga de Helena estavam flertando e por enquanto aqui eles continuam só no desejo mesmo, estou gostando de Bonnie estar decidida a evoluir sua magia e mesmo bem simples, os feitiços de GPS e Messenger ajudaram bastante, fica o pedido pra que Jeremy deixe de ser tão passivo nas cenas, até ele não quer ser mais assim.
Na escola vimos Tyler experimentar sua força (agora aumentada) e confesso que ri muito quando ele arranca o fecho do armário, pensei “credo, só isso!”, mas corrigiram isso com um chute-lixeira bem mais digno. Enquanto corria atrás de Caroline para forçá-la a lhe dar respostas (coisa que ela não fez direito, ainda bem!) ele me proporcionou mais momentos engraçados quando chutou que ela também fosse um lobisomem ou quando foi jogado de costas e quis cair fora como um cachorrinho com o rabo entre as pernas.
Na velha casa é que surgiram os grandes momentos, Elijah foi a cereja no topo do bolo, seja na hora da briga com os Salvatore ou no Cliffhanger que puxa milhões de raciocínios dos fãs e é parando por aqui eu digo: Abram alas para Katherine!
P.S. O tapa que Rose deu em Helena foi fantástico!
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