Por Kleyton Henrique
Esse episódio colocou em perspectiva tudo que eu vi nessa temporada até aqui, parece que ouviram as minhas preces, corrigiram algumas coisas e aqui está finalmente, uma obra-prima – A James Tiberius Kirk!
Fazia tempo que TBBT não criava algo assim tão fabuloso como foi o episódio dessa semana, trabalharam com a amada formação original do quarteto de nerds e logo mais Penny de uma maneira tão normal como se sua ausência jamais tivesse acontecido.
Howard estava prestes a conseguir o prestígio de trabalhar com equipamentos tecnológicos avançadíssimos para o FBI e só precisava de pessoas que comprovassem sua boa índole (até parece!) e é ai que começa toda a trama uma vez que ninguém consegue agir normalmente na entrevista com a fabulosa agente do governo. A história foi sobre Howard e não dele, mais ainda assim não tenho nada do que reclamar, de um jeito ou de outro ele esteve lá fazendo sua parte.
Raj esteve impagável, nem me lembrava da última vez que ri tanto com ele, todas as cenas foram numa seqüência hiper-legal, gargalhei quando vi que ele estava lendo Lua Nova (pior! O livro que tem o pôster do filme!) e depois escondendo o livro pra não passar vergonha, o desespero dele na entrevista também foi ótimo, juntaram o problema da fala com o desespero de voltar pra casa e o resultado ficou muito bom.
Reclamei de Leonard e até fizeram com que ele ficasse engraçado aqui. Ele tentou aderir um estilo todo galã para se dar bem nas suas investidas e acabou foi se ferrando, achei até que fica melhor pra ele se esforçar mais assim de vez em quando, do que entrar em uma depressão por capítulo.
O ponto alto da história chega com Sheldon e nos absurdos que caracterizam quem ele é e que também provam (de maneira indiscutível) que ele é a estrela do show. Até a metade do episódio ele não tinha tido nenhum destaque e de repente a história se curva e vimos que por trás do monstro; existe sim, uma consciência que fica pesada e o melhor, sente culpa! (parece Dexter, hein?). Depois de arruinar com a carreira de Howard mencionando suas trágicas características principais, Sheldon passa a ter pesadelos horríveis incluindo um Gorn e vai saber o que mais, até que ele finalmente se rende e vai enfim, pedir desculpas.
Dois episódios sem ela e eu já estava quase definhando de saudades. Penny voltou atrás de um balcão, (sabemos que é para a Kaley trabalhar mesmo com o gesso no pé) e é dialogando com Sheldon temos as melhores tiradas do episódio. O tempo sem Penny ficou parecendo uma eternidade e mesmo aparecendo apenas no fim da história ela me garantiu uma boa gargalhada quando vira aquela dose pra conseguir aturar a deprê Sheldon que sofria de “falta de perdão”.
Foi chegando ao fim da história que meu queixo caiu de vez, nunca, em quatro anos de série eu sequer imaginei Sheldon cedendo o lugar dele para alguém e num humilde ato de redenção, estava ali almofada dos sonhos, implorando o perdão de Howard, garanto que muita gente como eu já sabia onde tudo isso ia dar, depois do perdão... Mudei de idéia, saia já do meu lugar!
P.S. O humor negro usado na série até agora está perfeito, se for continuar assim, pode mandar mais!
P.S. O anagrama com o nome de Howard foi hilário.
P.S. Eu também gostava de Plutão!
P.S. Que fique bem claro! Sheldon ama a mãe dele, mas digamos que os sentimentos dele pelo seu lugar... São... Maiores.
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