Por Marcus Cramer
Despedidas, ainda que anunciadas, são tristes. Em Brothers & Sisters, elas emocionam e fazem chorar com a enorme sensibilidade que a história dessa família é contada.
A passagem de Rebecca foi curta mas marcante. Desde o episódio anterior que suas cenas, ao lado do drama de Holly, têm sido a melhor coisa da temporada. A impressão que se tem é de que escreveram textos lindos pra a atriz na esperança de que ela ficasse, porque foi uma sequência emocionante atrás da outra.
Com Nora, a gente ficou sabendo da sua proposta de emprego e com Justin, foi a despedida final, conduzida de forma elegante sem cair no dramalhão. Confesso que achei que ele fosse se debulhar em lágrimas e implorar para não ser abandonado novamente. Mas Justin provou mais uma vez o quanto cresceu, aceitando a decisão da esposa e deixando para chorar no colo da mãe, o melhor amparo do mundo.
Rebecca ainda veio acrescentar a história de Holly, que parecia estar ficando maluca, além de desmemoriada. A conversa com a filha parece ter dado um novo rumo á recuperação das suas lembranças, acenando para uma recuperação. Mas achei estranho Rebecca ter abandonado a mãe justo nesse momento.
Kitty continua com o distanciamento da família, mas não tardou a se interessar por um outro homem. Está sendo interessante vê-la envolvido com uma pessoa completamente diferente, mas achei a aproximação rápida demais. E não sei se tem muito futuro, mas espero ser surpreendido.
Já as demais tramas foram um pouco chatas, principalmente a de Sarah, que parece se revezar entre os problemas dos filhos depois de semana passada ter lidado com Paige. E logo no início, quando mostraram-na costurando para a peça imaginei que tudo seria mais uma liçãozinha que as crianças iriam aprender. Nem a cena em que ela pôe os gays da família pra costurar, ou então quando dá um fora nas madames impediram a chatice.
Quanto a Saul, prefiro nem comentar, já que duvido muito que alguém se importe com o seu drama. Pior é ver Kevin e Scotty servindo de escada. Saudade do Kevin sarcástico que tinha uma story line própria.
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